segunda-feira, 31 de março de 2008

O crime organizado ou o crime desorganizado?

PCC quer se infiltrar na política e financiar campanhas

A cúpula do crime organizado quer ter representação política. Depois de entrar no tráfico internacional de drogas, o Primeiro Comando da Capital (PCC) quer se aproximar dos partidos políticos e financiar campanhas eleitorais. Seus líderes consideram que a 'família' pode garantir muitos votos aos seus escolhidos e têm capacidade de mobilização em 10 Estados. "Muitos partidos políticos não têm essa força", afirmou Daniel Vinícius Canônico, o Cego, porta-voz do líder máximo da organização, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Em um diálogo interceptado pela inteligência do governo estadual, Canônico e o segundo homem na hierarquia do PCC, Julio Cesar Guedes de Moraes, o Carambola, conversam com o advogado Sérgio Wesley da Cunha. Eles começam tratando da manifestação patrocinada pela facção em frente do Congresso Nacional, ocorrida em 28 de novembro. "Doutor, sabe qual a intenção dessa passeata?", pergunta Canônico. É o próprio porta-voz de Marcola quem responde: "Era pra mostrar para aqueles deputados que nós temos força política." A organização criminosa fretou ônibus em 10 Estados para levar centenas de manifestantes até Brasília com o objetivo de fazer um protesto contra o descumprimento da Lei de Execuções Penais.

No meio da conversa, Wesley defende que o PCC deve ter representação política. "Eu sempre falei pro Marcos (Marcola), uma vez que eu conversei com ele longamente, só na grade, olho no olho: "Marcos, a gente precisa ter uma representação política! O IRA (Exército Republicano Irlandês) que está bem pra cacete lá na Irlanda (do Norte), eles têm o Sinn Fein, que é um partido de representação política!"

Em seguida, Carambola e Canônico questionam o advogado sobre qual candidato a prefeito de São Paulo a facção deveria apoiar. Wesley conta quem são os pré-candidatos de partidos como DEM, PSDB e PT. Nesse trecho, a interceptação do diálogo ficou truncada. Aparentemente, os criminosos discutem como se aproximar dos partidos, doando dinheiro aos tesoureiros para financiar campanhas - há quem desconfie que a facção estaria pensando em se apossar do dinheiro das doações dadas aos partidos.

Essa não é a primeira vez que o PCC tenta entrar na política. Em 2002, a facção quis lançar o advogado Anselmo Neves Maia candidato a deputado federal pelo PMN. Maia acabou preso. Em 2006, outro advogado suspeito, Paulo Bravos, teve sua candidatura recusada pelo PV. Naquele ano, a facção planejava eleger um deputado estadual e um federal em São Paulo. O plano fracassou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Este é um ano de eleição, é chover no molhado, repetir o mil vezes repetido, mas votem com cuidado. Pesquisem, nada custa. Não digo que acharemos um candidato digno realmente de voto e poder, mas não podemos eleger um aliado ao PCC. Ou será que essa é a solução? Comentem. O crime organizado no poder ou o crime desorganizado?


Bom trabalho sobre ´Jornalistas e Revolucionários´. Temo que não haverá tempo suficiente. Que tal boicotarmos os prazos impossíveis? Fica a sugestão.

Boas tardes.

sábado, 29 de março de 2008

Charge do Dia


Fonte:
Jornal Folha de Londrina (oline),
Opinião,
Charge do dia,
29/03/2008.

de Francielly Camilo para o blog Mas o que seria? rs

sexta-feira, 28 de março de 2008

Charge do Dia

É...
Fonte:
Jornal Folha de Londrina (oline),
Opinião,
Charge do dia,
28/03/2008.
de Francielly Camilo para o blog Mas o que seria? rs

Tecnologia e Moda

Se você é daquela ou daquele (como eu) que adora comprar uma roupinha nova, mas desanima só de pensar em entrar em um provador e ficar naquele interminável tira e põem de roupas até que uma bendita roupa lhe sirva e fique bem em seu corpo (quando isso acontece!), chegou uma novidade tecnológica que veio para resolver os seus, os meus, os nossos problemas!!!

Um SCANNER que servirá como provador de roupas virtual.

É isso mesmo um SCANNER que tem um simulador, que faz uma leitura em 3D do corpo humano e permite experimentar virtualmente qualquer peça de roupa. Não é incrível???
Entretanto, essa novidade tecnológica está apenas em exposição no Museu de Ciências Príncipe Felipe, na cidade espanhola de Valência.

O Scanner foi desenvolvido pela Associação para a Qualidade de Vida em parceria com o Instituto de Biomecânica de Valência, possui tecnologia óptica e não é prejudicial à saúde, uma verdadeira maravilha!

Agora, basta sabermos: quando essa modernidade chegará ao Brasil ?????
Fonte: Site Zero Hora,
Estilo de Vida,
Moda e Ciência,
23/03/2008.



de Francielly Camilo para o blog Mais o que seria? rs

quarta-feira, 26 de março de 2008

Que Jornalismo é esse???

Venho hoje apresentar a vocês um blog que acredito ser de nosso interesse.

Imagino que, assim como eu, vocês já possuem a mania de procurar erros em todo lugar, principalmente nos jornais.Se não, daqui a um tempo será impossível não fazer isso!

O blog "Que Jornalismo é esse??" existe desde 2004 e mostra gafes jornalísticas de praticamente todos os veículos, e não só gafes, mas muitos erros que passaram despercebidos.É simplesmente vergonhoso.
Além do blog, também existe a comunidade no orkut.


Divirtam-se : http://www.quejornalismoeesse.blogger.com.br/

segunda-feira, 24 de março de 2008

M. C. Escher

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível. E eu acho que o meu está guardado na cave... Ora, deixem-me ir lá em cima ver se o encontro."

O artista holandês Maurits C. Escher (1898 - 1972) é um dos nomes mais famosos da gravura em nível mundial, podendo ser considerado o "pai" do conceito moderno de pavimentações, isto é, da divisão regular do plano. Com milhões de admiradores convictos (eu estou entre eles), na sua obra são especialmente apreciadas as chamadas estruturas impossíveis e gravuras de transformação, entre as quais Subindo e Descendo, Relatividade, Metaorfoses I, II e III, Céu & Água e Répteis.

Foi desenhista, ilustrador de livros, designer de tapeçaria e muralista, mas notabilizou-se sobretudo na gravura. O seu gênio evidenciou-se na extraordinária capacidade de explorar conceitos matemáticos na sua arte, nomeadamente a lógica do espaço, divisão regular do plano, paradoxos e figuras impossíveis, encontrando muitas vezes um equilíbrio entre conceitos opostos, como ordem e desordem, alto e baixo, perto e longe, topo e base.

Ao longo a vida, Escher foi se tornando cada vez mais obcecado pela necessidade de preencher o plano com imagens sem sobreposição nem espaços vazios. Aos 68 anos, afirmou: "Encher o plano tornou-se uma verdadeira mania em que me viciei e de que me é por vezes difícil separar."
Para se deliciar: http://www.mcescher.com/



domingo, 23 de março de 2008


Antes de mais nada, gostaria de saudar meu colegas pelas postagens até então visualizadas no Blog. Deveras, essa união despropositada fez surgir algo bastante interessante e de alto nível. Minha primeira postagem...ansiava por este momento! Tanto que quis adiantá-lo. É que hoje não venho fazer críticas, análises ou homenagens a um mundo concreto. Talvez me desse melhor num mais subjetivo que o aparente. Publico cá algo que já publiquei noutro site que tenho. Prometo não ser tão individualista e pouco exclusiva nas próximas vezes e não quero parecer prepotente nesta, mas não vi nada que me expressasse melhor que algo que eu mesma criei. O blog em questão (momento merchandising) é composto por mim e outras duas pessoas cujo talento exalto sem dó. Para quem tiver vontade de apreciar uma modesta associação de poetas amadores, deixo aqui o link: http://almasnoctivagas.blogspot.com/

À mercê de suas opiniões, lá vai:



GIRASSÓIS SOMBRIOS
Dá-me os tons de tua existência
Tão só pela sombra de tuas palavras não proferidas
No prospecto de um silêncio plurissignificativo,
Que na abrangência do som que emitirias
Entoaria a voz de minhas lágrimas secas.
Todavia, é da cor dos olhos
Da cor de que pintei os meus sentidos
O sorriso ocre que estampo sem mais.
Não é no que sou que resguardo á fé de não temer o que serei,
E temo.
Não é no que quero que baseio a luta por meus objetivos,
E não espero.
Costurei na boca de meus sapos a relutância de meus seres,
Deixei de me ter pelo delírio inexprimível da divina insânia profana
E encontrei graça em companhia de outros sorrisos.
De olhos menos profundos,
De contradição menos aparente,
De perturbação mais inexplicável.
A diante, talvez perca a motivação de minha pena,
Como me parece ter ocorrido.
Talvez volte atrás nalgumas decisões,
Veja ou não resistir à geografia e à desobediência.
Mas me já extasio tão só com o espetáculo do fogo que ateei.
Da luz que emite em meios-tons da noite
E do cádmio vivo de meus girassóis que crescem na sombra.
Mais ainda pela tonalidade das cinzas,
Que se não dispersam...
Das queimaduras não superficiais,
Fá-las-ei sanarem-se.
Não desprovidas das cicatrizes com que presentearei olhos saudosistas.
Com efeito, que fiz mais intenso o adeus
Do que a distância que me separará.
É que o mesclado de meus sonhos ociosos
Evacua o ventre infecundo de idéias,
E tão somente me permitem restaurar das chamas parte do que levarei comigo.
Disto a pedaços da transitoriedade inerente às barras de ferro em torno de mim
Que fiz derreter com o calor,
E me motivo só pela ânsia de provar da transformação dos amores,
De todos os meus.




A imagem acima deveria figurar o cabeçário da poesia, mas minha luta de formatação foi em vão. O quadro é também de minha autoria.
grata pelo espaço,
Tati.

sábado, 22 de março de 2008

De todas as formas.

Kazuo Okubo é um fotógrafo brasiliense, pai de duas filhas e dono dessa foto espetacular, que une de maneira simples e magistral, natureza, vida e a harmonia entre o ser humano e o que o rege. Esse momento mãe-humana-mãe-natureza - de nome Vida - faz parte de uma mostra realizada ano passado, em Brasília, com algumas fotos de nudez, porém não-eróticas, produzidas por esse artista.

Aposto que a maioria de vocês é tão apaixonada por fotos quanto eu, então resolvi trazer um pouco mais do trabalho de Okubo que me fascinou há alguns meses atrás quando precisei de certa inspiração fotográfica para um texto meu.

Ao pesquisar um pouco mais sobre essas obras primas realizadas com o auxílio de uma boa câmera, inspiração e criatividade, percebi que a genialidade que beira as fotografias de Okubo (isso, claro, na minha réles opinião) está ligada à simplicidade com a qual ele leva sua vida, pelo modo com que encara certos desafios impostos pela não escolhida existência e apenas afirmei com mais convicção que o homem é artista em tudo o que faz, dependente apenas do modo e da coragem com que escancara e mostra o que propõe.

No portifólio de Kazuo estão trabalhos para revistas como Vogue, Playboy, Claúdia, assim como fotos publicitárias para Coca-Cola, Banco do Brasil, Caixa, entre outros.

Sobre a exposição que tem os corpos descobertos dos modelos como peça central, Kazuo disse que todos os corpos merecem ser fotografados, pois cada um tem sua marca própria e sua beleza que não é igual a de nenhum outro.

Ele utilizou pessoas de diferentes meios, classes sociais e idades - que variaram de 20 a 60 anos - para retratar algumas situações cotidianas de uma forma mais artística. O resultado está impresso nas magníficas fotos que ficaram dessa experiência, entre as poucas que postei aqui.



Pela falta de habilidade bloguística - realmente não consigo colocar as imagens que quero, na ordem que desejo - fico por aqui, enviando boas vibrações a todos, através dessas fotografias do caro Okubo. Boa Páscoa. Cumprimento cincãoense!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Ayrton Senna do Brasil


Nascia há 48 anos, nesse mesmo 21 de março, um dos maiores ídolos de toda história da nação brasileira, Ayrton Senna da Silva. Paulistano, Senna demonstrava desde garoto o seu insaciável desejo pela velocidade e por vitória, que o deixariam mundialmente famoso.


O começo precoce no kart, aos 13 anos, já revelava seu talento nato e aos 17 já ganhava seu primeiro campeonato sulamericano. Em 1981, Ayrton Senna percorria a Europa e suas vitórias acumulavam-se cada vez mais: Campeonato Ford 1600, Fórmula 2000 e Fórmula 3, que chamaria os interesses de equipes da prestigiada Fórmula 1.


Estreava, em 1983, pela pequena equipe Toleman, levando-a a resultados jamais alcançados, mostrando sua extrema competência novamente. Porém, foi na McLaren que Senna deixou seu nome na história do automobilismo, conquistando o campeonato mundial por três vezes (88, 90, 91).


Até que no dia 1o de maio de 1994, no GP de San Marino, na curva Tamburello, Senna batia com seu Williams a mais de 300 km/h no muro de proteção. O Brasil perdia, naquele momento, seu maior piloto da história. Ayrton Senna da Silva tinha sua carreira e vida gloriosas precocemente interrompidas, ele comentava quatro meses antes do acidente como se soubesse onde levaria a intensidade com a qual vivia : "Se eu tiver que sofrer um acidente que eventualmente custe minha vida, eu espero que seja de uma vez. Eu não quero ficar numa cadeira de rodas. Não quero ficar num hospital sofrendo com os ferimentos. Se eu tiver que viver, eu quero viver plenamente, intensamente, porque eu sou uma pessoa intensa. Eu arruinaria minha vida se tivesse que viver parcialmente."


Senna viveu seus dias da maneira como dirigia, intensamente. Expressava-se através de seus carros, era realmente um artista na forma de pilotar e pintou seu nome nos corações de todos os brasileiros. Segue assim, lembrado até hoje por seus marcos e generosidade, doando em vida 400 milhões de dólares a institutos anonimamente e depois pela criação, por sua família, do Instituto Ayrton Senna, o qual ajuda jovens pobres no Brasil e no mundo.


Não restam dúvidas de que Senna nasceu para fazer história, resolvi, então, fazer essa minha primeira postagem porque são grandes homens como Ayrton Senna que jamais devem ser esquecidos.
"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
-Ayrton Senna-

Ética de jornalista

Sendo essa minha primeira participação no blog, decidi postar um texto de um grande jornalista brasileiro, Claudio Abramo. Claudio morreu em 1987 e em 93 foi publicado um livro chamado A regra do jogo, que contém artigos e depoimentos do autor. Este é um trecho do livro que fala sobre ética:

Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha ética como jornalista — não tenho duas. Não existe uma ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do cidadão. Suponho que não se vai esperar que, pelo fato de ser jornalista, o sujeito possa bater carteira e não ir para a cadeia.
Onde entra a ética? O que o jornalista não deve fazer que o cidadão comum não deva fazer? O cidadão não pode trair a palavra dada, não pode abusar da confiança do outro, não pode mentir. No jornalismo, o limite entre o profissional como cidadão e como trabalhador é o mesmo que existe em qualquer profissão. É preciso ter opinião para poder fazer opções e olhar o mundo da maneira que escolhemos. Se nos eximimos disso, perdemos o senso crítico para julgar qualquer outra coisa. O jornalista não tem ética própria. Isso é um mito. A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista.
Evidentemente, a empresa tem a sua ética, que é a dos donos. Pode variar de jornal para jornal, mas o que os jornalistas deveriam exigir seria um tratamento mais ético da empresa em relação a eles e seus colegas. Isso não tem acontecido. É preciso uma atitude muito ética dentro da redação: os chefes e os responsáveis pelo jornal têm de dar o exemplo ao pessoal mais novo, senão é o caos. Um chefe de redação que tolera hipocrisia e golpes baixos contra funcionários do jornal perde a ética e o direito de usar essa palavra.
A resolução da questão ética depende também do que o jornalista considera seu dever de cidadão. Caso ele saiba de algo que põe em perigo a pátria, que põe em perigo o povo brasileiro, o dever do cidadão deve se refletir na profissão. O limite do jornalista é esse, ou seja, o limite do cidadão. Se um médico souber que estão preparando um golpe de Estado, ele tem a obrigação de contar, se for contra. Se for a favor, ele não tem obrigação. A ética do jornalista, portanto, é um mito que precisa ser desfeito. O jornalista não pode ser despido de opinião política. A posição que considera o jornalista um ser separado da humanidade é uma bobagem. A própria objetividade é mal-administrada, porque se mistura com a necessidade de não se envolver, o que cria uma contradição na própria formulação política do trabalho jornalístico. Deve-se, sim, ter opinião, saber onde ela começa e onde acaba, saber onde ela interfere nas coisas ou não. É preciso ter consciência. O que se procura, hoje, é exatamente tirar a consciência do jornalista. O jornalista não deve ser ingênuo, deve ser cético. Ele não pode ser impiedoso com as coisas sem um critério ético. Nós não temos licença especial, dada por um xerife sobrenatural, para fazer o que quisermos.
O jornalismo é um meio de ganhar a vida, um trabalho como outro qualquer; é uma maneira de viver, não é uma cruzada. E por isso você faz um acordo consigo mesmo: o jornal não é seu, é do dono. Está subentendido que se vai trabalhar de acordo com a norma determinada pelo dono do jornal, de acordo com as idéias do dono do jornal. É como um médico que atende um paciente. Esse médico pode ser fascista e o paciente, comunista, mas ele deve atender do mesmo jeito. E vice-versa. Assim o totalitário fascista não pode propor no jornal o fim da democracia e entrevistar alguém e pedir: “O senhor não quer dizer uma palavrinha contra a democracia?”; da mesma forma que o revolucionário de esquerda não pode propor o fim da propriedade privada dos meios de produção. Para trabalhar em jornal é preciso fazer um armistício consigo próprio.

Bom resto de feriado, futuros companheiros de profissão!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Porque essa não é mais uma Sheila...

Sim, após um longo e tenebroso período, finalmente consegui postar aqui, mas sem mais delongas vamos logo ao assunto!

Estilosa, afinada e bela (segundo o nosso caro Felipe Augusto, que viu a senhorita ao vivo), Priscilla Novais Leoni - ou simplesmente Pitty é a mais legítima representante do rock 'n roll nacional no que se refere a vocais femininos.

Mesmo estigmatizada por ir na contra-mão das tradições nordestinas, já que é bahiana, ela não se deixa tolher por estereótipos e conduz com leveza e atitude o fato de ser referência para tantos e principalmente TANTAS adolescentes.

Com seu louvável um metro e meio, Pitty dita tendência de moda - com seu cabelo vermelho e suas tatuagens irreverentes, de estilo musical, já que o cenário independente ganhou força após sua ascensão e principalmente, no comportamento.

Sem os já famigerados e enfadonhos discursos feministas, a roqueira consegue impor respeito e mostrar que "mulher não é só peito e bunda" segundo suas próprias palavras.

Após uma longa temporada de shows, ela volta às prateleiras com o novo {Des}Concerto , disco gravado ao vivo e em coro com milhares de pessoas que se reuniram no Citibank Hall, em São Paulo, para vibrarem com os antigos sucessos como "Máscara" e "Na sua estante", e as inéditas "Pulsos" e "Malditos cromossomos".

Como sugestão deixo a música " I Wanna be", que além de ter belos riffs de guitarra, arrasa na letra.

De acordo com Nietzsche - SEM A MÚSICA A VIDA SERIA UM ERRO - quem somos nós pra discordar?!

terça-feira, 18 de março de 2008


Saudações cincãoenses a todos! *Façam o cumprimento!

Com a produção efusiva de posts interessantes no blog, venho iniciar a sessão pipoca e chocolate quente do mesmo. No período pós-Oscar em que nos encontramos - pré-temporada de novos bons filmes - resolvi começar com um concorrente à estatueta que não conseguiu vencer a sagacidade dos irmãos Cohen: Desejo e reparação (Atonement).

Pra começar, já fui ao cinema com grande expectativa, pois aprecio demasiadamente os filmes de Joe Wrigth, entre os mais famosos Orgulho e Preconceito, inspirado na obra da mestra Jane Austen. Ao sentar na cadeira do cinema, só me lembro de ter voltado a realidade quando os créditos subiram e pude respirar. Sufocante, assim o descrevo. Com excelentes atuações que vão desde a precoce Saoirse Ronan, no papel da jovem Briony, protagonista da trama, até o maravilhoso James McAvoy que delineou seu personagem de forma impressionante; passando inclusive por um amadurecimento no trabalho de Keira Knightley, Desejo e reparação mostra ao que veio, deixando o espectador em um estado permanente de aflição e emoção.

A trama se passa em um verão inglês, em dias exageradamente acalorados que deixam as personagens ainda mais à “flor da pele”. O caráter sufocante do filme deve-se muitas vezes a iluminação utilizada, assim como nos diálogos rápidos e precisos das personagens, que aparentam constante ebulição e restrição de seus sentimentos. O amor é distribuído em partículas de desejo, medo, engano, arrependimento... Eu imagino, nesse momento, se eu deveria realmente montar uma sinopse do filme aqui. Acho que não, pois ficaria menos apreciativo, com certeza. Vou apenas apresentar alguns outros bons motivos para assisti-lo.

Apesar de algumas críticas a respeito de uma certa confusão que o enredo produz (das quais discordo) o filme é realmente bom, segue uma linha deliciosa de raciocínio e tem a trilha sonora mais criativa do ano (Dario Marianelli é mestre!) que no final das contas ajuda a pontuar toda a história, logo, não fica confuso. Joe Wrigth trabalha com o melhor e o pior de cada personagem, - em três fases muito bem feitas e complexas - e torna esse filme encantador e digno de ser colocado entre os favoritos do público adorador de cinema (ou não)!

É esta, portanto, minha primeira indicação cinematográfica aos queridos companheiros de turma. Façam suas críticas!


O trailer: http://www.youtube.com/watch?v=e3iNfcvj_jA

Dablosdlaboslabos...

Estou a-do-ran-do todos os vídeos quem vocês têm postado!
Mas ainda não tive uma brilhante idéia que envolva algo do Youtube!( ou iutubíl, como já dizia Sônia! )

Incrível como o Youtube já lançou tantas "celebridades", entre elas essa mineira , que com um vídeo de quase 1 minuto e meio tentando pronunciar o endereço do site gerou gargalhadas e também críticas de muitos. Alguns diziam que o autor do vídeo estava se aproveitando da "ignorância" de Sônia, e zombando dela. Mas ele rebateu dizendo que Sônia sabia que seu vídeo iria para a Internet, e que ela inclusive gostava de assistí-lo!

Em apenas duas semanas, o vídeo já somava quase 263 mil acessos. Hoje, quase um ano após sua publicação, são mais de 4 milhões de visualizações, segundo o Youtube. O vídeo virou até funk! Sônia já foi para a TV, concedeu entrevistas, e chegou a ser abordada na rua por pessoas pedindo autógrafo!
Realmente, a Internet é um meio no qual as coisas voam! Um fala pro outro, que manda link pro amigo, que mostra pro primo, e por aí vai!
Pessoas ficam conhecidas por fatos antes considerados sem importância. A visibilidade dos materiais colocados aqui pode ser muito ampla, tanta que nem temos noção! Ou vai dizer que a Sônia imaginava que ia fazer sucesso?

Então hoje, o link que deixo aqui é esse : http://www.youtube.com/watch?v=qCyZV0GZfHU
Provavelmente conhecido de todos, mas fica a pergunta. Até que ponto as pessoas então dispostas a se expor?

Post de utilidade pública

Lições práticas de civismo

Pessoal, pensando na responsabilidade social implicada no curso de jornalismo, resolvi postar um vídeo cujo conteúdo é de grande utilidade para a comunidade em geral. (e cidadãos respeitáveis e honrados em especial)

Eu ia postar o vídeo diretamente, mas estava demorando muito pra ficar pronto. Então, cliquem nesse link aí:

http://www.youtube.com/watch?v=13TrjO6I7Uk

Só de Sacanagem...por Elisa Lucinda


Eu não sabia, mas a atriz da Rede Globo, Elisa Lucinda além de atuar maravilhosamente bem, também é uma ótima escritora e escreve poesias, contos e ensaios críticos.

Navegando pelo site you tube... encontrei um video muito bom e reflexivo, em que cantora Ana Carolina, num dos intervalos de seu show, sacou um papel impresso e leu para a platéia o texto "Só de Sacanagem" de Elisa Lucinda e que diz o seguinte:

Meu coração está aos pulos!Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro.Do meu dinheiro, do nosso dinheiro, Que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós. Para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. Mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó E dos justos que os precederam: “Não roubarás”. “Devolva o lápis do coleguinha”. “Esse apontador não é seu, minha filha”.Pois bem, se mexeram comigo, Com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, Então agora eu vou sacanear: Mais honesta ainda vou ficar!Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” E eu vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez”. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. E eu direi: “Não admito, minha esperança é imortal”. E eu repito: “Ouviram? IMORTAL!”Sei que não dá para mudar o começo Mas, se a gente quiser, Vai dar para mudar o final!

Vale a pena também dar uma olhadinha no video em que Ana Carolina o leu em seu show...

http://www.youtube.com/watch?v=tUFgUBzTEIQ&feature=related

Nem tem muito o que falar desse texto, é simplismente um apelo a sociedade brasileira, aos politicos brasileiros e é claro a nós brasileiros, tcnicamente responsaveis por tudo que tem acontecido, afinal, somos nós que escolhemos quem colocamos no poder!

1:00, 2:00, 3:00, 4:00, 5:00, 6:00 am!

Tá, não dormi essa noite. Pode ser insônia.
Pois bem, cá estou eu, mais uma vez, indicando alguns vídeos engraçados ou pelo menos curiosos.
O primeiro foi escolhido pela Marcinha que não sabia da Betina Botox, personagem da conhecida Terça Insana.
http://www.youtube.com/watch?v=_r3OyI3t6KA
Esse vídeo é só uma colher de chá. Os caras são bons, vejam.



O próximo vídeo é uma propaganda. Aqui no Paraná a programação é outra, portanto, não sei se já viram ou não. Na dúvida, vou deixar o link para assistirem.
´Reynaldo Gianecchini sai de Birigüi, interior de São Paulo, vai para a capital estudar Direito, se forma e ganha o mundo. Como modelo. Porque o rapaz, vale a pena dizer, é um deus da beleza. Olhos e cabelos castanhos, 1,86m, 79kg...´ (O Globo online).

http://www.youtube.com/watch?v=BvW4ojNkteI&feature=related (parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=UfaOu2_wnUY (parte 2)



Chupem essa manga. Ele é, da minha terrinha :D (Talvez vocês não soubessem, mas Birigui é uma cidade famosa por demais! Breve posto alguma coisa sobre o noroeste paulista!)


Meus parabéns sinceros ao Betão! Passar na ufscar é dureza, você conseguiu e não quer. Certamente, você já nos ama. HAUEHEAIHIE


Eu acho que a galera tinha que postar mais. Estou de olho no blog.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Vergonha alheia.


Olá, meus caros! Venho hoje, novamente, indicar alguns vídeos que merecem ser vistos por algum motivo.

O primeiro é da dançarina SHEILA MELLO (link para quem quiser conhecer melhor a persona:
http://www.deusasheilamello.weblogger.terra.com.br/ )

Pois bem, você, que assim como eu, pensou que ela fosse apenas mais uma dançarina de axé, enganou-se! De beleza inegável, conquistou espaço na banda ´É o Tchan´ e a partir daí nada de tão interessante aconteceu em sua vida. EXCETO, claro, por esse vídeo que estou indicando.

http://www.youtube.com/watch?v=CwcovHdQu94&feature=related

A verdade é que o vídeo fez um sucesso considerável e foi indicado ao prêmio ´Weshow´ na categoria ´brega´.

O segundo é um vídeo produzido por alunos da Faculdade de Comunicação, UFJF. Seja lá qual foi a proposta, o resultado é no mínimo, cômico. Os alunos tiveram muita coragem e ousadia. Assistam, garanto risadas altas:
http://www.youtube.com/watch?v=6EWf3C2_cCI


Êta óleo de perobaaaaa!

domingo, 16 de março de 2008

Quadrinhos

Estou postando algumas tirinhas do Calvin e Hobbes, que é um de meus personagens de histórias em quadrinhos favorito. Espero que gostem e se não conseguirem ler é só clicar na imagem que ela apliará.
























Divirtam-se!

Olá meus queridos! Bons dias, tardes ou noites.
É este, meu primeiro post... Poderia escrever sobre política, música, moda, mas hoje vou deixar um link para vocês assistirem a esse vídeo, que sinceramente, vale a pena ser visto. Esses caras ficaram conhecidos após o sucesso de Joseph Climber ( http://www.youtube.com/watch?v=h5DjjZipafA ) e estão sempre fazendo trabalhos bons.
HERMANOTEU NA TERRA DE GODAH, o vídeo é só um trecho, espero que gostem:
http://www.youtube.com/watch?v=mDVGq69QHfY
Além dos ´Os melhores do mundo´, acho que principalmente nós, de comunicação, deveríamos prestar atenção no vídeo do Max Gonzaga e Banda marginal. A música participou do festival da cultura mas não ganhou. Atentem-se:
http://www.youtube.com/watch?v=KfTovA3qGCs

"Classe Média", de Max Gonzaga, com ele, a Banda Marginal

Sou classe média.
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal

Sou classe média,
compro roupa e gasolina no cartão
Odeio 'coletivos" e
vou de carro que comprei a prestação

Só pago impostos,
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um
Pacote CVC tri-anual

Mas eu "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão

O pára-brisa ensaboado
É camelô, biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol

Mas se o assalto é em "Moema"
O assassinato é no "Jardins"
E a filha do executivo
É estuprada até o fim

Aí a mídia manifesta
A sua opinião regressa
De implantar pena de morte
Ou reduzir a idade penal

E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal

Porque eu não "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida

sábado, 15 de março de 2008

Quem é o culpado?

Eu sempre fui de andar muito e gosto de mudar de caminhos, porque assim vou conhecendo outros lugares e vendo gente nova.Hoje fui à casa de uma amiga e na volta resolvi pegar um outro caminho, que passava por dentro de uma favela de Londrina, que há algum tempo atrás estava em guerra com uma outra favela perto de casa, confesso que achei interessante e um pouco pavoroso.As ruas eram largas e com muitas árvores na calçada, assim como em toda a cidade. Mas o que me impressionava mesmo eram as casas, a maioria de madeira com tintura desbotada, nos quintais muito lixo em meio ao matagal que quase entrava pela porta da sala de algumas casas. Mal dava para acreditar que alí moram pessoas. Podia se ver em cada casa havia pelo menos três a quatro cachorros magros e vira-latas.Nos muros pichados dizeres de dar medo a qualquer ser humano. Ameaças e nomes de supostos comandantes da comunidade.Pela rua sentados na calçada pode-se encontrar muitas crianças, a maioria negras, com pés descalços e sujos, brincando com pedrinhas, bola... Roupas muitas vezes surradas e pequenas no corpo.A cada cem metros que andava era como se alguém me observasse de longe. Em frente a uma viela estreita e poluída, estavam sentados três jovens negros também, a diferença que bem vestidos, conversando. Tive uma sensação muito estranha como que se cochichassem e falassem de mim, porém continuei meu caminho, olhando sempre em frente, nunca encarava ninguém nos olhos.Ainda com um olhar crítico sobre a favela, pensei na guerra que houvera acontecido há dois anos, entre duas favelas próximas a minha casa, uma era a que eu descrevi a pouco, a Pantanal e a outra se chamava Nossa Senhora da Paz, mais conhecida como favela da Bratac, empresa de fiação de seda que faz fronteira com a favela.Foi um ano muito tenso para nós que morávamos perto e mais ainda para aqueles que trabalhavam na empresa. O medo deixava a incerteza se a cada dia que passava voltariam para casa vivos. A guerra foi intensa, muitos tiros e morte de inocentes.Muitos moradores de bem, mudaram da favela em busca de uma vida melhor e mais segura.A guerra tinha muito a ver com o tráfico de drogas e pelo comando da boca naquela região.Caminhando pela favela Pantanal vi casas vazias quase sem paredes, os vidros estraçalhados, portas arrombadas, muito mato, sujeira e marcas de tiro para todo lado, Imagino ser estes os lugares usados como base e esconderijo para atacar seus oponentes.Comecei então a fazer uma retrospectiva em busca da causa que leva a guerra em tantas periferias do Brasil. Pensei primeiramente em nosso sistema econômico, o capitalismo, que defende o acúmulo de riquezas por uma pequena minoria que detém a maior parte do poder aquisitivo do país, levando ao que damos o nome de má distribuição de renda. E é por isso que temos aquele contraste encontrado na maioria das cidades grandes do Brasil, a riqueza morando tão perto da pobreza, mas, com objetivos e costumes tão longes e diferentes entre si, gerando assim a desigualdade social.A desigualdade em uma sociedade como o Brasil leva ao que chamamos de violência, aqueles que não conseguem atingir o objetivo do capitalismo e não tem oportunidade de uma boa educação em uma boa escola, apelam para o roubo, que sustenta o tráfico de drogas e o eleva a uma das maiores fábricas de dinheiro do Brasil.É difícil olhar para a guerra e ver a paz no futuro. Podemos ver que o problema vai muito além da violência. Há todo um conjunto de caos a ser resolvido.Não adianta simplesmente colocar um batalhão de choque para proteger uma favela, quando o problema é bem maior que tudo isso.Não é justo colocar a culpa apenas nos traficantes, tão pouco apenas nos políticos, quando vemos que é um sistema vicioso de acúmulo de riquezas, onde a educação no país que deveria ser a prioridade de qualquer governo, vive em situação precária de abandono governamental. Quando políticos são acusados de lavagem de dinheiro, traficantes não temem a morte e matam sem nenhuma pena e escrúpulo. A polícia, uma instituição que tem como meta a segurança nacional vive saindo nos noticiários, por PMs que financiam o tráfico e dele querem tirar seu lucro. As cadeias abrigam o triplo de detentos que poderia suportar. A nossa burguesia, classe média-alta critica o sistema, mas não vêem que são escravos do capitalismo e ainda financiam o tráfico.O egoísmo, individualismo, a vingança, o ódio, o medo, a luxuria, sufocam o amor que deveria ser a base de qualquer sociedade.Mas acredito sim que pode haver uma solução para nosso país. É necessário, porém, que cada cidadão brasileiro se sinta protagonista de seu próprio país, e pare de olhar e criticar a realidade, tornando-a motivo de medo. Temos que nos conscientizar que se as coisas ainda estão do jeito que estão por falta de participação do brasileiro na sociedade.