terça-feira, 27 de maio de 2008

Locutor

Sei lá até que ponto essa locução é verdadeira, mas está fazendo sucesso no youtube. Custa a mim acreditar que essa pessoa possa ser um jornalista, afinal, como bem sabemos, é comum a contratação de pessoas sem canudo pra esse cargo. Mas, é o que eu digo: a gente morre e não vê tudo!


http://www.youtube.com/watch?v=E6LuFeAgHJ0


Mais que riso, espero que choque! E, ademais, se você não consegue reproduzir essas falas corretamente, preocupe-se. Não digo que sejamos obrigados a ter fluência perfeita em inglês, mas... Ouviram falar de ossos do ofício? Pois bem!

Boas tardes, noites, hoje é um dia lindo.

domingo, 25 de maio de 2008

Do you see music?

Hola muchachos!
Em um momento de muita coisa pra fazer (como acredito que todos estamos), e vontade nenhuma, encontrei uma coisa muito bacana!
Em 2005 foi lançada essa campanha publicitária da Virgin Digital, uma das concorrentes do I-Tunes, como concurso comemorativo dos 35 anos da gravadora à qual ela pertence.
A proposta é uma imagem na qual várias figuras e situações aleatórias remetem a mais de 70 bandas famosas, muito legal mesmo!

O link para a imagem : http://static.flickr.com/18/70789372_638bd34761_o.jpg



Fica aqui o desafio, quantas e quais bandas vocês conseguem achar?
E já aviso, é viciante!

sábado, 17 de maio de 2008

"Qual a Credibilidade de Profissionais de Corredor?"




Na última sexta-feira, dia 16 de maio, os estudantes do curso de comunicação da UEL se fizeram ouvir frente à arbitrariedade de decisões que põem em risco a qualidade da formação que a faculdade oferece. A experiência foi digna da organização com que nos manifestamos, as atitudes foram próprias de quem, sem perder a razão, reivindicou justiça e direitos que nunca deveríamos ter perdido. O barulho foi só para chamar a atenção do reitor. E conseguiu. De resto, a repercussão foi fruto do bom uso da liberdade de expressão e da colaboração dos mais de 50 que realmente se empenharam.



Devido à suspensão do uso dos equipamentos audiovisuais fora do Departamento de Comunicação (Jornalismo e Relações Públicas), reivindicamos:



- Mais segurança e normas claras para a utilização dos equipamentos que a Universidade deve disponibilizar;



- Apólice de seguro para os equipamentos utilizados no curso;



- Técnicos para laboratórios de rádio e telejornalismo;



- Agilidade no processo que disponibiliza transporte da UEL para o curso;



- O fim das punições arbitrárias contra professores, funcionários e estudantes em casos de furto ou dano dos equipamentos, já que estes não estão segurados;

Créditos da Foto: Fernanda Cavassana




segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mas o que seria... Filme?! Kill Bill



Tenho a pretensão de sempre q puder indicar bons filmes aqui no blog, pelo menos ao meu ver são bons filmes.
Começo com essa obra-prima do cinema contemporâneo, Kill Bill, do mais do q renomado Quentin Tarantino.
O filme na verdade são dois. Explico: ao início das filmagens os produtores notaram q o roteiro era maior do q o esperado por eles e como nada poderia ficar de fora do filme resolveram dividí-lo em duas partes: Kill Bill Vol. 1 estreou em outubro de 2003 nos E.U.A. e sua segunda parte - Kill Bill Vol. 2 - chegou aos cinemas norte amercanos em abril de 2004, exatamente 6 meses depois. Como Tarantino é sempre maltratado pelos cinemas brasileros, só vimos a primeira parte por aqui em abril de 2004, com a segunda parte estreando em outubro de 2004, tb seis meses depois.


Mas vamos ao q interessa, o filme em si. O roteiro segue a vingança de uma mulher (Uma Thurman) machucada física e emocionalmente. Ela, uma assassina profissional, é traída pelos seus parceiros de crime, o grupo DiVAs (Deadly Viper Assassination Squad, ou em portugês, Esquadrão da Morte Víboras Mortais) e por seu chefe, mentor e grande paixão Bill (David Carradine). No dia de seu casamento ela presencia a chacina de todos os seus convidados, seu futuro marido, o pastor e até o músico antes de ser espancada por seus ex-parceiros, tudo isso grávida claro, para em seguida levar uma bala na cabeça disparada pelo próprio Bill. Incrivelmente ela sobrevive e depois de 4 anos em coma ela acorda sedenta por vingança e decidi ir atrás de cada um dos participantes do ocorrido naquela capela no Texas.

Os filmes são contados através de capítulos q não respeitam uma linearidade, mas, graças a destreza na direção de Tarantino, em nenhum momento sentimos qualquer furo na história, qualquer ponta desamarrada. Tudo muito bem costurado com os diálogos primorosos de Tarantino, cenas de ação de uma veracidade e brutalidade conhecidas pra amantes de filmes tarantinescos, mas que podem causar certa estranheza e até um certo incômodo no espectador desavisado q passa seus olhos pela primeira vez em um desses produtos. Há também o exagero utilizado propositalmente como meio de criar visualmente um homenagem aos estilos cinematográficos favoritos de Tarantino, como os filmes de artes marciais orientais, os westerns spaghettis, o trash e os animes orientais (no meio do primeiro volume tem até um anime utilizado para explicar a origem de uma das assassinas, O-Ren Ishii, personagem de Lucy Liu). Some a isso uma interpretação primorosa de Uma Thurman como A Noiva (The Bride), cujo nome verdadeiro só é revelado no segundo volume (e que eu não irei dizer aqui, se vc quiser saber terá q assistir), David Carradine saindo do ostracismo para fazer o melhor papel de sua carreira desde a séria Kung Fu, protagonizada por ele (sua metáfora sobre o Superman no segundo volume é sensacional, não so pelo incrível roteiro, mas tb pela sua atuação) e cenas q ja entraram para a história do cinema - o enterro d'A Noiva viva, tb no segundo volume, é de uma angústia antes nunca presenciada no cinema, além da sensacional luta d'A Noiva com os 88 Crazies, os capangas de O-Ren Ishii, no volume um.
Além disso tudo, há uma incível trilha sonora, marca dos filmes feitos por Quentin Tarantino - destaque para a música "Baby Shot Me Down" de Nancy Sinatra, responsável por conduzir os créditos iniciais do filme.
Bom, fico por aqui, acho q já escrevi demais, mas é q sou realmente apaixonado por esses filmes, e mesmo tendo escrito tudo isso ainda sinto a impressão de ter ficado algo para trás.
Espero q quem não viu ainda assista, e quem já viu, reveja e comente...

(trailer do filme)
http://br.youtube.com/watch?v=-czwy-aVbbU



Bjos e abraços...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Parábens



Feliz aniversário pra ti Desirée... a garota do tamanho de um feijão, segundo Let...
Tudo de ótimo em sua vida... saiba q vc ja faz parte das nossas...
Felicidades...
Bjão!!!

Bom fim de semana pra todos...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Desabafo rápido II

“O Brasil é um país de outro mundo”, dizia o Maestro Tom Jobim. Se na época do Tom as coisas estavam de cabeça para baixo, imagine nos dias hoje.

É o que eu vejo quando eu ligo a TV: traficantes infiltrados como pedreiros na obra do PAC (até recebendo salários), popularidade recorde de um presidente que é tão incompetente quanto todos os outros da República Nova, o Ronaldinho, que costuma namorar só mulher gostosa, agora está dando no couro com travestis (e três ao mesmo tempo!), epidemia de dengue, terremotos, padres voadores... Não dá para não concordar com o Tom.

E para encabeçar toda a palhaçada nacional: Isabella, a menina defenestrada. O que me intriga é que ninguém dá mínima se milhares de pessoas passam fome ou se muitas sofrem com doenças facilmente evitadas com o simples saneamento básico, mas é só uma menina rica ser jogada pela janela que começam os protestos. E não estou falando da fome na África ou qualquer coisa assim. Não é necessário ir tão longe: será que alguém sente dó das criancinhas que almoçam e jantam farinha nas favelas próximas à residência dos Nardoni? A comoção falsa e exagerada da opinião pública decorre da maneira espetaculosa com que este caso foi explorado pela mídia brasileira. No discurso de posse de Gilmar Mendes, o novo ministro apontou um fato importante: a morosidade típica do Poder Judiciário brasileiro não deu as caras no caso Isabella. O crime aconteceu há menos de um mês, e já acharam os culpados. Por que será?

Outro exemplo de comoção pública exagerada provocada pela cobertuta da mídia: o caso de João Hélio, o menino que foi arrastado por um carro até a morte. O fato de um dos assassinos ser menor de idade provocou ira nos brasileiros e muitos pediram e redução da maioridade penal. Desta vez foi o Legislativo que, numa bravata para domar e amansar a falsamente engajada opinião pública, colocou rapidamente em pauta no congresso a modificação da lei da maioridade. O tempo passou, a maioridade penal foi esquecida e ninguém reclama de nada.

É óbvio que esses crimes merecem ampla cobertura da mídia e investigações competentes. Mas, infelizmente, não se pode esquecer que há assuntos de muito maior importância para o país que precisam ser discutidos nos meios de comunicação e que merecem atenção da população, do Judiciário e do Legislativo. O governo de uma nação cuja opinião pública é tão influenciável como uma criancinha se acomoda e não leva a sério reivindicações primordiais para o nosso desenvolvimento.

Chegando, enfim, onde eu quero chegar: quem é que molda e orienta (para não dizer manipula) a opinião pública? Nós, os jornalistas. Os dois casos que eu citei provam que uma população bem instruída por nós tem o poder de exigir o que quiser do governo. Então cabe a nós instruir bem. Sacou o tamanho da responsabilidade?